A educação financeira é um tema extremamente relevante para a formação de qualquer indivíduo. No entanto, poucas escolas têm essa temática como parte de suas disciplinas e grade curricular. É um grande equívoco pensar que finanças e educação financeira só devem ser abordadas na vida adulta ou no ensino superior.
Na verdade, os primeiros anos de vida, desde a creche, são fundamentais para o desenvolvimento de conceitos financeiros básicos nas crianças. Aprender a poupar parte da mesada, doar alguns brinquedos que não usam mais, entender o conceito de orçamento e fazer escolhas são lições que podem ser ensinadas desde cedo.
No ensino fundamental, tanto nos anos iniciais quanto nos anos finais, é possível introduzir conceitos como juros, inflação, orçamento familiar, diferença entre necessidades e desejos, etc. Todos esses temas, quando discutidos de forma lúdica e adequada à idade das crianças e adolescentes, podem fazer uma grande diferença na formação financeira deles.
Mesmo no ensino médio e na educação de jovens e adultos, a educação financeira continua sendo pouca explorada. O resultado disso é gerações de pessoas mal preparadas para lidar com decisões financeiras simples do dia a dia, como fazer um orçamento doméstico, poupar para o futuro, evitar dívidas, entre outras.
Enfim, a educação financeira deve fazer parte da formação de qualquer estudante, desde os primeiros anos de escolarização até a vida adulta. Escolas e professores têm o dever de ensinar aos alunos conceitos e tomadas de decisões financeiras que irão ajudá-los pelo resto de suas vidas. Quanto antes essas lições forem aprendidas, maiores as chances de um futuro financeiramente mais próspero e consciente.
Grande Abraço,
DAVID SOUZA
CONTEUDO