Para apoiar redes de ensino, escolas e professores que precisam incluir os temas de tecnologia e computação nos seus currículos, o CIEB (Centro de Inovação para a Educação Brasileira) lança a plataforma Currículo de Referência em Tecnologia e Computação, que traz diretrizes e orientações para desenvolver habilidades digitais propostas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
Voltada para a educação infantil e o ensino fundamental, a plataforma pretende potencializar o uso de tecnologia e ampliar as reflexões sobre computação na educação básica.
Com uma série de orientações, a ferramenta mostra práticas que apoiam o desenvolvimento da 5ª Competência Geral da BNCC, que indica que os alunos precisam “compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.
Entre os diferenciais do material, está a possibilidade de professores compreenderem como desenvolver cada uma das habilidades digitais apresentadas no documento. Além da indicações de práticas pedagógicas, ele apresenta sugestões de avaliação e materiais de referência que podem apoiar no planejamento de aulas, como sites, plataformas, objetos digitais de aprendizagem, jogos e programas.
Desenvolvido pelo CIEB, o conteúdo foi elaborado a partir de um estudo realizado pelos especialistas André Luís Alice Raabe, professor titular da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Flávio Rodrigues Campos, colaborador da Escola de Formação de Professores do Governo do Estado de São Paulo (Efap) e Christian Puhlmann Brackmann, coordenador geral de pós-graduação no Instituto Federal Farroupilha.
A plataforma organiza o currículo em três eixos: Cultura Digital, Pensamento Computacional e Tecnologia Digital. Cada um deles permite a navegação por tema de interesse e diferentes anos das etapas de ensino.
O material ainda apresenta indicações sobre níveis de maturidade das escolas e dos docentes em relação o uso de tecnologias conforme cada prática.
Para as redes de ensino, a plataforma também pode ser utilizada de diferentes formas. Elas podem trabalhar tecnologia e computação de forma transversal ou podem criar um componente curricular específico no seu currículo.