O Brasil apresentou uma redução na taxa de analfabetismo entre 2020 e 2023, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, apesar desse avanço, milhões de brasileiros ainda enfrentam dificuldades para ler e escrever, seja por nunca terem sido alfabetizados ou por possuírem um nível insuficiente de compreensão e interpretação de textos, condição conhecida como analfabetismo funcional.
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) revelam que a taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais caiu de 6,1% em 2020 para 5,6% em 2023. Esse progresso representa um avanço na garantia do direito à educação, mas ainda significa que cerca de 9 milhões de brasileiros não sabem ler e escrever.
Além disso, o analfabetismo funcional continua sendo um grande desafio. Estima-se que mais de 29% da população brasileira não tenha habilidades de leitura e escrita suficientes para compreender textos mais complexos e realizar operações matemáticas básicas no cotidiano. Essa realidade impacta diretamente o mercado de trabalho, a inclusão digital e o exercício pleno da cidadania.
Vários fatores contribuem para a persistência do analfabetismo no Brasil. Entre os principais desafios, destacam-se:
Para acelerar a redução do analfabetismo, algumas estratégias são fundamentais:
Embora o Brasil tenha registrado avanços na redução do analfabetismo, o caminho para a erradicação total ainda é longo. É necessário um esforço conjunto entre governos, educadores e sociedade para garantir que todas as crianças sejam alfabetizadas na idade certa e que jovens e adultos tenham oportunidades de aprender a ler e escrever. A educação continua sendo a chave para transformar vidas e construir um país mais justo e desenvolvido.
Grande abraço,
David Souza
Equipe CONTEÚDO PEDAGÓGICO